RAUL BARBOSA ARRUDA
Era funcionário da Caixa Econômica da Paraíba – GERGE/Comunicação Social, à época do Concurso de poesia:
Versos Parnasianos:
Agência Campina Grande
II MOSTRA DA LITERATURA ECONOMIÁRIA DA FILIAL PARAIBA. SELETA EM PROSA E VERSO. Capa: Dênis Cavalcanti Porto. João Pessoa, PB: 1984. 95 p. 14 x 21 cm.
Ex. bibl. Antonio Miranda.
LIBERDADE
Partir, criança, tal migrante exilado,
tal como barco que do porto sai dolente,
qual avoantes que arribam alvoraçadas
e o sonho mor levar à proa, incontinenti.
Além te quero mas partir hei de, sozinho
prá a indefinida liberdade alcançar,
travar batalhas, resistir, seguir caminho
e conquistando-a com a tua vir juntar.
A galopar, meu pensamento, em prados ponho...
sim, voltarei, como as baleias que se safam
singrando os mares — cambalhotas —, borrifando.
E qual cigano rir lágrimas que desabafam,
como gaivotas que a trilar plainando
sairmos juntos a voar no grande sonho.
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Página publicada em junho de 2021
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